Alimentação

Meu filho não quer comer, o que fazer?

Uma reclamação muito comum da vida de quem tem um filho(a)!

“Meu filho não quer comer, não sei o que fazer!” Muitos pais e cuidadores de crianças de 1 a 2 anos passam por isso.

Uma dica especial é justamente não fazer desse momento um drama, um problema. O importante, primeiramente, é saber que se a criança não está ganhando peso adequadamente, você deve procurar um especialista.

Filho não quer comer

Até os três anos, os gostos, costumes e hábitos do seu filho vão estar sendo formados. Você deve tentar pelo menos 10x cada alimento antes de achar que ele não gostou!

Mas para lidar com as questões básicas do dia a dia que envolvem a refeição, calma! Existem dicas que podem ser adotadas para ajudar nessa hora. Veja a seguir as reclamações mais comuns e as sugestões para cada uma delas!

“Meu filho costuma recusar um alimento específico!”

Se ele costuma rejeitar um alimento x ou y, é aquilo: não o obrigue! Acredite: isso pode fazer o efeito contrário, e ele vai, na verdade, associar a brigas e acabar criando aversão ao alimento.

O que fazer? Faça naturalmente: sempre que esse alimento for preparado para a família, simplesmente ofereça para a criança, pois a repetição da oferta aumenta a chance de ela aceitar o alimento.

Dê na mão, deixe ele pegar, escolher e levar a boca sozinho, mesmo sujando tudo isso irá ajudar no seu desenvolvimento!

E fique tranquila. Quando a criança rejeita um alimento, mas aceita outros do mesmo grupo, não é um grande problema.

Filho não quer comer

“Meu filho recusa repetidamente o almoço e jantar!”

Se esse for o caso, não troque a refeição dele por um lanche só para a criança não ficar sem comer. Dessa forma, ela aprende que se rejeitar a comida, vai receber outro alimento em troca.

O que fazer? Espere um tempo e se perceber que ela está com fome, prepare um novo prato com a comida oferecida na refeição recusada, ou então espere mais uma hora e tente de novo. Você pode fazer várias preparações diferentes com o mesmo alimento para ele experimentar!

Filho não quer comer

Respira, não pira!

Sabia que a criança pode aproveitar este momento para expressar sentimentos? As recusas podem ser um reflexo de rebeldia com algo que está incomodando ela. Reflita como tem sido sua postura e das pessoas ao redor durante a refeição, tente fazer um momento tranquilo, de prazer, sem irritações.

Essa e outras recomendações fazem parte das dicas práticas para a criança que não quer comer segundo o Ministério da Saúde, veja mais delas abaixo:

– Variar os alimentos e procurar oferecer preparações saborosas.

– Colocar diversos alimentos no prato para proporcionar mais opções.

– Montar um prato com apresentação atraente para que a criança sinta vontade de comer.

– Oferecer a comida da criança no mesmo horário da refeição da família.

– Não oferecer outros alimentos, nem o leite materno, em horário muito próximo das refeições.

– Se o seu filho não quer comer, na hora de ofertar a comida, converse com a criança e mantenha a tranquilidade, não deixando transparecer preocupação.

– Não obrigar a criança a comer e não insistir para que ela raspe o prato. Parar de alimentá-la quando perceber que ela está satisfeita. O seu filho não comer tanto quanto o filho de outra pessoa não faz de você uma má mãe ou pai. Se ele está saudável, tudo bem!

– Não oferecer recompensas, como doce, brinquedo, televisão, para fazer com que a criança coma mais.

– Se houver rejeição frequente de determinados alimentos, não deixar de oferecê-los: apresente-os de forma diferente.

– Muito pouco sal! O seu bebê não precisa de sal ainda.

Espero que essas dicas diárias ajudem a fazer da refeição um momento ainda mais agradável, porque comer já é tudo de bom, não é?

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Mariana Bastos Gomes Nolasco

37 anos, casada, residente de Itaperuna.

Possui Graduação em:
Estética (2008),
Nutrição (2013),
Atualmente cursando Medicina (término em 2024).

Pós-Graduação em:
Docência do Ensino Superior;
Nutrição Clínica Funcional e Fitoterapia;
Neurociêntista.

Membro da Associação Brasileira de Nutrição Materno Infantil (ABRANMI).

Formação complementar: Doula, Consultora de Sono Infantil, Educadora Parental Infantil, Consultora em Aleitamento Materno, Laser terapeuta, Costureira Industrial do Vestúario, Modelagem Feminina e Maquiagem Profissional.

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